Dólar recua para R$ 5,66 e Ibovespa atinge maior nível desde agosto de 2024
O mercado financeiro teve um dia de forte otimismo nesta quinta-feira (8), influenciado por decisões internas e eventos no cenário internacional. O dólar comercial recuou 1,47% e foi vendido a R$ 5,661, atingindo o menor patamar em seis dias. Simultaneamente, o índice Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou o pregão com alta de 2,12%, aos 136.292 pontos, maior fechamento desde 28 de agosto de 2024.
Durante a tarde, o dólar chegou à mínima do dia, refletindo a confiança dos investidores após o anúncio da nova taxa básica de juros no Brasil. A moeda brasileira teve o segundo melhor desempenho entre as moedas da América Latina, ficando atrás apenas do peso argentino. Com esse resultado, o dólar acumula queda de 8,4% em 2025.
A valorização da bolsa também foi impulsionada por fatores domésticos e externos. O comunicado divulgado pelo Comitê de Política Monetária (Copom), após elevar a Taxa Selic para 14,75% ao ano, indicou que o Banco Central pretende manter os juros em níveis elevados até que a inflação esteja sob controle. A medida foi interpretada como sinal de estabilidade para o mercado financeiro.
No plano internacional, o anúncio de um novo acordo comercial entre os Estados Unidos e o Reino Unido elevou o ânimo dos investidores. A perspectiva de intensificação nas relações econômicas entre os dois países melhorou o clima nas bolsas globais. Além disso, declarações do presidente norte-americano Donald Trump sobre avanços em negociações com a China, ainda que sem detalhes, reforçaram o sentimento positivo.
Por volta das 12h40, o Ibovespa chegou a ultrapassar os 137,6 mil pontos, superando por breves minutos o recorde histórico do índice. Apesar de não manter o patamar até o fechamento, o avanço marcou uma das melhores performances do mercado em 2025.
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